segunda-feira, 20 de junho de 2011
Do carinho.
Venha comigo
e deste meu amor desmedido
nada diga.
Uma outra hora
te explico qual é a onda
minha amiga.
Me abrace forte
que hoje a noite não é
infinita.
Você conhece
minhas mãos trôpegas e
atrevidas.
Eu te olho
e tenho a certeza do sina
sofrida.
Amanhã
em outros braços descansará
sua lida.
E retornará
como retornamos todos os
dias.
O mundo
será o mesmo independente
do que a gente decida.
A vida é breve
e tão longa a despedida.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Sonetismo de caminheiro
Sei lá se fomos nós
Esse sentimento que persiste
E se alegria ainda existe
Nessas ruas de homens sós
Sei lá se nós fomos
A causa que me deixa triste
Essa saudade que insiste
Não sei nem se ainda somos
E se iremos, eu sei lá
Pra onde vamos, lá ou cá
A que ponto nós chegamos
Me diga onde vai dar
Essa loucura de cessar
A partida que ainda sonhamos.
domingo, 12 de junho de 2011
Tarde infinita
sexta-feira, 10 de junho de 2011
A menina e a bolha de sabão
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Menina amora
Vá
Há de ver
o que há lá
fora.
Sei
não sei mais
mas o céu
estava azul
e lindo
ainda agora.
Cá
onde moro
atrás do morro
de outrora
dá
pra ver o sol
sumindo
e indo
embora.
Se a
semente que lanças
nas suas andanças
aflora
irei
pelo buquê
que se mistura
à aurora.
Sentir o amor
que lambuza os dedos
quando sobe no pé.
Sentir a flor
que cresce sem medo
pro que der e vier.
A olhar crescer
ficará este homem
que cora
toda vez que está
a ler
você
Menina amora.