Eu te falei,
interrompi teu lanche,
sobras não matariam tua fome.
Você não ouviu,
você nem quis saber e agora,
entalado em sua garganta,
está alguém que você nem sabe o nome.
Eu aconselhei,
quis escolher teu prato,
você me olhou com esses olhos de ironia.
Você virou,
vomitou toda a comida,
me olhou com olhos de nojo
e perguntou se alguém mais te via.
Agora você parece que aprendeu.
Nunca mais te vi comendo qualquer coisa
na madrugada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário