Quanto toda
linguagem
virar fóssil
que soltem os fogos de artifício
eu ainda sei seu nome
eu ainda danço no seu ritmo
Você há de ver
no meu corpo nu a tua fome
e eu, deslizando
meus dedos
em seus cabelos,
ainda reconhecerei o meu
amor.
Ainda se for feito
do pedido uma morte lenta
como os segredos
que eu nunca te contei
mesmo assim,
do teu peito resplandecerá
o dia em que te conheci.
Eu sei que você viu
o tempo virar água
quando da minha tortura
ao dividir a mesa com
vocês.
Como também sei da sua
lágrima
e do seu vômito
de asco, ácido
e aço.
Quando tudo for além
do fóssil do vento
inevitavelmente estaremos juntos
numa canção de amor.
E quando tudo
bem mais fértil e ameno
se esclarecer
eu dançarei contigo
sobre as folhas
de outono.
Poesia de primeira!
ResponderExcluirMe fez dançar por folhas do ano inteiro.
Beijos!
Vim à net para encontrar novos amigos e ao mesmo tempo divulgar meu blog, encontrei o seu blog, e estive a ver algumas postagens e achei o seu blog muito bom, tenho de lhe dar os parabéns, pois é um blog que dá sempre vontade de vir aqui mais vezes.
ResponderExcluirO meu blog é o Peregrino E Servo, se tiver tempo ou se desejar pode fazer-lhe uma visita e se gostar faça o sentir no seu coração, saiba porém que nunca deixei alguém ficar mal.
Desejo paz e saúde para si e para o seu lar.
Sou António Batalha.