Não te amo em soneto
como um taxidermista na Champs Eliseé
empalhando a beleza
em pleno café da manhã.
Não te amo
(apesar do nome)
parnaso como Assis.
Não te amo
deliciosamente
como amam as memórias
do Manoel Bandeira.
Não te amo
cor de rosa
branca e pura
com o romantismo de quem mesmo?
Eu te amo como eu
com a certeza apenas de que te quero
musa
doadora
poesia para sempre.
Que coisa mais linda!
ResponderExcluirEu disse coisa? Minha nossa, como pude dizer isso!
Esta é uma obra estilística poetesca mais que fantástica.
Beijos meus!