quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Estilística.

Não te amo em soneto

como um taxidermista na Champs Eliseé
empalhando a beleza
em pleno café da manhã.

Não te amo
(apesar do nome)
parnaso como Assis.

Não te amo
deliciosamente
como amam as memórias
do Manoel Bandeira.

Não te amo
cor de rosa
branca e pura

com o romantismo de quem mesmo?

Eu te amo como eu
com a certeza apenas de que te quero

musa

doadora

poesia para sempre.

Um comentário:

  1. Que coisa mais linda!
    Eu disse coisa? Minha nossa, como pude dizer isso!
    Esta é uma obra estilística poetesca mais que fantástica.

    Beijos meus!

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